Desde a década de 1960, com os trabalhos de, por exemplo, Joseph Schwab (1969), Dwayne Huebner (1976) e, de certo modo, Lawrence Stenhouse (1978), o currículo e os estudos curriculares deixaram de se restringir a um entendimento prescritivo e burocrático daquilo que era o seu anterior foco de investigação e intervenção.
Se os estudos curriculares se vinculam, também eles, ao que é vivenciado em cada uma das organizações educativas e, assim, às salas de aula, qual é a sua relação com a didática que, não raras vezes, é interpretada como currículo em ação? Será possível a subalternização da didática em relação ao currículo, como Estrela (2011) explica ser uma das ideias mais comuns? Poderemos limitar a didática a uma aproximação mais estreita aos conhecimentos de conteúdo, isto é, às disciplinas tradicionais, como parece fazer Roldão (2017)?
Quais são as fronteiras e os diálogos entre estas duas áreas de estudo, consolidadas e autónomas? Com a presente mesa redonda, que contará com as intervenções do Doutor Bernardo Canha e do Doutor Alcino Matos Vilar, pretende-se refletir sobre as (talvez inevitáveis) dinâmicas entre currículo e didática.
A entrada é livre. A presença permitirá a obtenção de um certificado, sendo necessária a inscrição gratuita, mas obrigatória, de todos os participantes, através do seguinte formulário
